
Em 1883 realizou, na Guarda, os primeiros exames secundários, ingressando no Liceu da Guarda em Outubro desse mesmo ano. Em 1888, entrou na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sendo um dos melhores alunos do curso onde, em 1894, se licenciou. Doutorou-se a 9 de Junho com a dissertação A Igreja e a questão social, obra em que ataca violentamente a então recente encíclica Rerum novarum. Em 1896 torna-se professor da Universidade de Coimbra (era o mais novo de todo o corpo catedrático) tornando-se, igualmente, um advogado muito respeitado. Entrou na política cedo - defendendo ideias republicanas – afirmando-se como uma das mais importantes figuras do Partido Republicano. Foi Presidente do Conselho de Ministros, ministro, dirigente do Partido Republicano e do Partido Democrático. Entrou no Parlamento nas eleições de 1900 e também com a proclamação da República em 1910, assumindo a pasta da Justiça do Governo Provisório. Afonso Costa era corajoso e determinado, criou as condições básicas para um estado laico. Mais tarde foi afastado do poder pelo golpe de Sidónio Pais e não voltou para o governo. Em oposição ao Estado Novo, exilou-se em Paris.