quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vivências nas Taipas no período pós revolução (II)

06-04-1920 - Bernardino João corta a luz às Taipas, pedindo alterações ao contrato que tem com a Câmara. O povo das Taipas revolta-se e corre com os vereadores municipais quando estes se deslocam às Taipas na tentativa de dar explicações. Os tumultos são participados à Guarda Nacional Republicana. A Câmara vendo o repúdio do povo, emite um manifesto distribuíndo 1000 panfletos nas Taipas.
28-01-1923 - No Jornal das Taipas é publicado um artigo referindo-se ao desleixo da Câmara para com a freguesia e à persistente malquerença ao progresso desta terra, cuja fonte de receita é das melhores do concelho. Que a partir daquele momento, as velhas Taipas se estavam a transformar numa encantadora povoação moderna. Que apenas o Partido Republicano das Taipas tinha sabido atender às reclamações dos taipenses, que não tiveram até aí ninguém que tivesse ouvido os seus brados de desespero. E, por último referia que o povo sabe albergar no seu peito honesto o verdadeiro amor bairrista.
25-06-1922 - O Jornal das Taipas escreve sobre o Partido Reconstituinte nas Taipas e o trabalho que este desenvolve: Naturalmente anima-nos o desejo de encontrar um agrupamento político que garante servir com mais carinho os interesses locais e, sendo assim, devemos esperar grandes melhoramentos para as Taipas e uma aurora de progresso, quem sabe até se, enfim, a nossa suprema aspiração - o Concelho das Taipas.
24-10-1924 - Toma posse como director clínico do Partido Médico das Taipas, por indicação do governo republicano, o Dr Alfredo Fernandes.
(Informação colhida por Beatriz; Alexandra e Bárbara - 9ºE - Imagem da época)

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