A Adriana fala, no poste seguinte, de uma publicação que Eduardo d' Almeida, juntamente com Alfredo Pimenta, publicou e que provocou grande polémica por ser um manifesto dirigido contra a sociedade decadente e desigual. O folheto com 16 páginas intitulado Burgo Podre, escrito em prosa (de Eduardo de Almeida) e em versos (de Pimenta), propunha levar moralidade aos domicílios vimaranenses. Meio século mais tarde, Mário Cardozo classificaria a obra como "um folheto de má prosa e de péssimos versos". Alguns anos antes, Alfredo Pimenta recordava aquela coisa inconcebível que os dois jovens vimaranenses tinham trazido de Coimbra no fundo das malas: "dezasseis páginas tremendas, irreverentes, sacrílegas com que nos propúnhamos dinamitar o burgo, purificar o Céu, e limpar as almas, e lavar os corpos dos nossos conterrâneos”. A folha provocou algum escândalo.
Com a instauração da República em Portugal é chamado à cidade natal, onde irá assumir as funções de primeiro administrador do Concelho do novo regime. Do seu exercício nesse cargo ficariam na memória, antes de mais, as suas profundas preocupações sociais. Em 1911, foi eleito deputado por Guimarães para a constituinte. Vide, No cinquentenário da morte de Eduardo d'Almeida.
Com a instauração da República em Portugal é chamado à cidade natal, onde irá assumir as funções de primeiro administrador do Concelho do novo regime. Do seu exercício nesse cargo ficariam na memória, antes de mais, as suas profundas preocupações sociais. Em 1911, foi eleito deputado por Guimarães para a constituinte. Vide, No cinquentenário da morte de Eduardo d'Almeida.
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